Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60, tendo uma relativa queda de popularidade nos anos 70. Adoptavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nómada, negavam o nacionalismo e a Gerra do Vietnam, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um "estabelecimento" único, e que não tinha legitimidade. Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência. Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "elegante". Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa e até os achavam "anti-higiénicos" ou os caracterizavam com "atitudes de mulher".
Geração Beat é um termo usado tanto para descrever um grupo de escritores americanos, que vieram a tornar-se conhecidos no final da década de 50 e no começo da década de 60, quanto ao fenómeno cultural que eles escreveram e inspiraram (posteriormente chamados beatniks, nome este que até hoje não se sabe de onde é sua origem, é considerado por muitos de ser um termo pejorativo/depreciativo).
Os membros da Geração Beat rapidamente desenvolveram um novo padrão de vida que celebravam a não-conformidade e a criatividade espontânea. O adjetivo beat, do inglês, tinha as conotações de "cansado" ou "baixo e fora".
By Carlos Teixeira e José Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário